Parceria certa nas suas realizações

Confiança da indústria avança 0,5% em janeiro, segundo indicador da FGV

A combinação de resultados sinaliza que a atividade industrial segue em recuperação lenta e gradual no curto prazo

Autor: Graziele OliveiraFonte: InfoMoney

O ICI (Índice de Confiança da Indústria) avançou 0,5% em janeiro de 2012 em relação ao mês anterior, ao passar de 101,8 para 102,3 pontos, iniciando o ano acima dos quatro últimos meses de 2011, mas ainda abaixo da média histórica de 103,9 pontos.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31) pela FGV (Fundação Getulio Vargas) em seu relatório de Sondagem da Indústria de Transformação. Por sua vez, o ISA (Índice da Situação Atual) avançou 0,6%, para 103,0 pontos, o maior desde agosto de 2011 (103,5). Já o IE (Índice de Expectativas) cresceu pelo quarto mês consecutivo, agora em 0,6%, ao passar para 101,7 pontos.

"A combinação de resultados sinaliza que a atividade industrial segue em recuperação lenta e gradual no curto prazo", esclareceu a FGV. Por fim, o NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) aumentou entre dezembro e janeiro de 83,4% para 83,7%, o maior desde julho de 2011 (84,1%) e superior à média histórica desde 2003, de 83,3%.

 Estoques e perspectivas
O quesito que mede os estoques na indústria exerceu a maior influência sobre o ISA em janeiro. "A parcela de empresas considerando o nível de estoques atual como excessivo diminuiu de 10,2%, em dezembro, para 6,3%, o menor percentual desde junho de 2011 (5,3%); já a proporção das que o avaliam como insuficiente baixou de 2,2% para 1,2%", informou a FGV.

Ainda segundo a fundação, as perspectivas dos empresários industriais para os meses seguintes continuam a melhorar lentamente. "Depois de recuar em dezembro, o quesito relativo ao emprego voltou a subir, alcançando 111,4 pontos, o maior desde julho de 2011 (113,8)" aponta o relatório.

Das 1.204 empresas consultadas em janeiro, 21,2% pretendem ampliar o efetivo de mão de obra no trimestre janeiro-março de 2012 (contra 19,4% em dezembro), enquanto 9,8% preveem diminuí-lo (contra 9,9%).